14 de junho de 2012

Exposição de Casas Antigas

Entre o dia 6 e o dia 13 de Fevereiro, decorreu uma exposição bastante interessante sobre casas antigas e trajes regionais, no Centro de Recursos da Escola E.B. 2,3 de São João de Deus, na qual nos foram apresentadas miniaturas de casas antigas representativas das várias regiões de Portugal e de fatos alusivos às várias profissões.
A exposição foi visitada pelo 1º, 2º e 3º ciclo. A exposição estava bastante interessante e permitiu-nos adquirir alguns conhecimentos sobre trajes e casas do nosso país.
                                                   Ana Patrícia Ferreira

Palavras Poéticas

Após a abordagem do texto poético, os alunos do 5º ano, a partir do texto "Palavrear" de Teresa Guedes, foram levados a desenvolver a atividade: "Escrever à maneira de Teresa Guedes". Eis alguns poemas produzidos pelos alunos:

Muitas Palavras

Fantasma... cobra... vampiro... relâmpago...
O medo aparece.
Bola... roda... pratos... esfera...
Objetos redondos.
Espinho... cardo... ouriço... agulha...
Ai!
Elefante... tonelada... camião... armário...
Tão pesados!
Porcelana... rosa... vidro... joias...
Catrapuz!
E quando os professores faltam
e vêm avisar que não há aula.
Gritas a palavra "feriado" ou não?

                   Nicole Gato, 5º A / Nº 12

Palavras
Trambolhão… gargalhada… caretas… palhaço…
Solta-se a animação.
Fantasma… cobra… lobisomem… caveira…
Esvoaça a assombração.
Elefante… tonelada… baleia… camião…
Mas que grande confusão!
Roda… bola… sol… olho…
Chiu!... Não façam barulho!
Espinho… cardo… roseira… alfinete…
Estou a fazer um brilharete!
E assim acabei o dia,
A jogar com as palavras.
Assim, até vale a pena fazer os trabalhos de casa
                   Ana Catarina Murraceira, 5ºA
Palavras com Sentido
 Fantasma ... castelo... morcego... aranhas...
Transportam o medo até à espinha.
Elefante... tonelada... metal... boleia...
Levam o peso às costas.
Roda... bola... planeta... sol...
Rebolam pelo chão.
Palhaço... trambolhão... gargalhada... festa...
Riem sem parar.
Porco-espinho... cato... azevinho... urtiga...
Picam-me em todo o lado.
E quando te aleijas, disparas um canhão?
Dizem que é uma palavra como as outras,
ligada a guerra, mas não é só isso pois não?   
                        João Miguel Ladeiras Galvão, nº 6 / 5º A
  Sentimental
Carinho... fofinho... ternura... miminho...
Transmitem o amor.
Bruxa... diabo... fantasma... vampiro...
Estalam de medo.
Palhaço... sorriso... gargalhada... piada...
Gosto! São engraçadas!
Parvo... maluca... feia... gorda...
Ofendem a tristeza.
Inferno... vento... neve... gelo...
Tenho tanto frio!
Há palavras que magoam,
Há outras de nos fazem sonhar,
E com isto vou acabar!
                   Margarida Pedras Alvas, nº 8 / 5º A
Palavrear
Fantasma... cobra... escuro... monstros...
Aparece o medo, o susto.
Elefante... tonelada... hipopótamo... dinossauro...
Como tudo é pesado!
Porcelana... rosa... violeta... coração...
Assenta a fragilidade.
Medo... sangue... desgraça... saudade...
A tristeza aparece!
Trambolhão... gargalhada... caretas... palhaçada...
Desatas a rir!
Espinho... cardo... vespa... cato...
Picam e picam sem parar!
E quando estás contente, sorris?
Pois é! Tens que mostrar
às pessoas que estás feliz!
                   Cecília Sebastião 5ºC/ Nº5

13 de junho de 2012

4 de junho de 2012

Semana do Ambiente - Exposição

Exposição de trabalhos realizados pelos alunos do 2º ciclo, no Centro de Recursos, no âmbito da disciplina de EVT, sobre as temáticas: "Dia Mundial da Floresta", "Dia Mundial da Água" e "Dia Mundial do Ambiente" (Cartazes e Logotipos).



Teatro "Estórias do Tamanho das Palavras"


No dia 4 de Junho de 2012, algumas turmas do 4º e 6º anos do Aprupamento de Escolas de Montemor-O-Novo, foram  assistir à peça de teatro "Estórias do Tamanho das Palavras" - Limite Zero (Porto), no Centro Juvenil da Cidade, integrada no 5º Encontro Internacional de Marionetas.


"Numa Biblioteca onde os livros são as casas das palavras, vive uma família: a mãe Palavra, a filha Palavrinha e o pai Palavrão. Moram num livro antigo, que por ser já muito velho, está a cair de podre e necessita de obras. Mas os autores só fazem obras para livros novos. A novidade é que existe nessa Biblioteca um Papão, o Bicho-da-Prata, mais conhecido como Papa-livros, que se alimenta de palavras e devora todos os livros, fazendo a vida negra às palavras que lá vivem. Mas um dia, a bibliotecária recebe um telefonema de um autor muito famoso que anda à procura de palavras para o seu novo livro. (...)
Uma história do tamanho das palavras, onde o amor, o medo e a injustiça social se confundem entre o bem e o mal, numa divertida reflexão sobre os afetos e os valores éticos na sociedade atual. Um espetáculo de promoção do livro e da leitura, que promove, acima de tudo, o ser humano, através das palavras. " Thomas Bakk (autor)

Teatro: “Preciso de Ti”

Era uma vez duas turmas de Moral (9ºC e 9ºD) que receberam a notícia da vinda do Arcebispo à nossa Escola. Como tal decidiram fazer uma peça de teatro, intitulada “Preciso de Ti”, que retrata a presença constante de Deus nas nossas vidas, mesmo quando nos afastamos Dele e perdemos a fé.
Infelizmente, devido à realização de Teste Intermédio, as turmas não puderam apresentar a referida peça.
Devido à importante mensagem que a mesma transmitia, os alunos concluíram que deviam dá-la a conhecer à comunidade escolar.
No dia 18/05/2012 assistiram à peça vários alunos de 2º ciclo, acompanhados pelos respetivos professores.
No final da peça os atores conversaram com os espectadores sobre o tema abordado.

3 de junho de 2012

Monumentos Ilustrados

Ilustrações dos alunos do 3º C, da EB1 nº3 de Montemor-O-Novo

 
 Torre da Má-Hora do Castelo da Cidade

Igreja de São Tiago (atual Centro Interpretativo)

                            Fonte da Nª Sr. da Conceição (Chafariz do Besugo)                                

      Estátua de São João de Deus (estátua aos mortos da Grande Guerra de 1916)

O meu velho par de baquetas

   "- Oi, sim sou eu, o teu velho par de baquetas.
   Acho que és o maior, e nem sinto o meu corpo, quando pregas com as minhas pontas de madeira nos pratos, nos timbalões e na caixa da bateria, mas oiço os ritmos que fazes e sinto que és mesmo o melhor. Empenhas-te e esforças-te ao máximo para que chegues mais longe, levas-me para o ensaio mesmo sabendo que só podes tocar com as baquetas de pontas de “náilon”.
   Estava no meio da prateleira de baquetas da MusiClass e era o par que ninguém queria comprar, até que apareceste tu. Com o teu pai a tirar o dinheiro da carteira já se sabia o que é que iam comprar, pois um baterista a iniciar as suas aulas, o que precisava mais era de umas baquetas.
   Eu, habituada à rotina, nem dei ouvidos a tal coisa, mas quando o teu pai disse que queria o par mais barato e tu olhaste para mim, percebi que eras aquele rapaz que me ia comprar e levar-me contigo. No entanto, tenho durado e aguentado mais tempo do que eu esperava, apesar de já estar velha e marcada dos pratos-de-choque onde tocas.
   O que acho que te faz tão especial, e um baterista tão bom, é que, quando aprendes um ritmo novo, nunca desistes sem o saber de cor.
   Só quero dizer, neste texto, que tu foste a luz que me iluminou, quando estava sozinha, na MusiClass."
Texto de Artur Pinguicha Ferreira, aluno do 6º ano